15 setembro 2013

OUTUBRO DE 2013 ESTÁ SE APROXIMANDO

Olá pessoal!
O ano está  correndo depressa. Logo, logo as datas  12 e 13 estarão aí.
Quem ainda não se programou para o Reencontro da Família Guimarães, em Rio Verde- Goiás naqueles dias?
 Vejam aí acima, o convite feito pela Stella, de Uberlândia, só para ninguém se esquecer. Portanto, arrumem a mala, botem  dentro dela,  além das roupas, quilos e quilos de disposição e COMPAREÇAM! Esperamos uma festa pra ninguém botar defeito. EU ESTAREI LÁ, SE DEUS  QUISER!
         Postado por Glória Guimarães, no dia 14 de setembro de 2013.

27 maio 2013

Recordando o Encontro da Família Guimarães em 2012


 Nos três primeiros  Encontros da Família Guimarães, em Rio Verde, Goiás, os organizadores do evento, liderados pela Ordália e Vaninho, meus sobrinhos, escolheram temas específicos para cada ano. Assim é que o tema  de 2010, por ser o primeiro, foi A FAMÍLIA  GUIMARÃES. Em 2011, o tema foi A VIAGEM. Contamos como os primeiros Guimarães saíram de Paramirim, na Bahia, e foram  parar no sudoeste de Goiás e em Mato Grosso.E em 2012, abordamos OS GUIMARÃES na ROTA dos DIAMANTES.
Tudo isso você pode confirmar lendo as postagens anteriores. Nelas, falamos um pouco de tudo e ilustramos com fotos.
O que será apresentado em 2013? Tchan...Tchan... Tchan!...Será uma agradável surpresa!E eu não posso contar nada. Portanto, AGUARDE!

Recordando o tema OS GUIMARÃES na rota  dos DIAMANTES no  encontro de 2012, mostramos algumas imagens do salão de festa.
Na primeira foto, o casco de uma canoa mostra o meio de  locomoção dos garimpeiros para descer e subir rios. O saco de aninhagem para guardar produtos. Os garimpos eram muito pobres e os garimpeiros tinham uma vida sofrida.
 Adolfino Guimarães, um dos primeiros Guimarães de Mato Grosso, foi dono de garimpo e folheiro, isto é, pessoa que trabalhava com a folha- de- flandres fazendo copos, funis, bules  e outras vasilhas.

Os garimpeiros dormiam em redes ou sobre sacos , no chão. Para se cobrirem, quando tinham, cobertas de algodão, tecidas em casa,como você vê sobre a mesa Veja , na parede, a candeia de azeite.Utensílios de cozinha, como panela de ferro, chaleiras, caçarolas. Bule, copos, funis, jarros de folha- de- flandres, a popular lata. Potes de barro.
Mesa guarnecida com material típico e pratos de comida saborosa. Pedro Henrique e Mariah, bisnetos de Zuquinha Guimarães e Teresa Lopes Guimarães.
Início das atividades do dia, conduzido por Gláucia (de costas), filha de Glória e Tibúrcio, neta de Zuquinha e Teresa. Presença de descendentes  dos Guimarães de Goiás e de Mato Grosso, provenientes  de várias cidades.

Glorinha e Mariah, de Brasílía, Marina, de Aragarças, com outros familiares da mesma cidade, Waguito, ao fundo, à esquerda, de camisa vermelha, de Salvador.
A cena mostra que as atividades estavam apenas se iniciando, no sábado. A programação daquele dia foi extensa, mas as alegrias compensaram...





. A músicaNesta foto,à direita, por exemplo, a noite culminou com o baile brega. Scheyla e Waguito estão aí dançando um animado forró.Outros pares os acompanham. A animação era muito grande. Tudo aconteceu após  o lauto jantar. A música prosseguiu até de madrugada. E como ninguém é de ferro, só aí fomos descansar, esperando o dia seguinte...
Enquanto os grupos botavam a conversa em dia, alguns se conheciam, outros saboreavam petiscos. Zé Roberto, morador de Uberlândia, filho de Wanda e Abílio, filmava cenas para a posteridade.

 As próximas fotos mostram o salão e a dança brega. Vejamos!


Tibúrcio e Romy ao fundo. Romy é filha de Ademar Guimarães, neta de Zuquinha e Teresa.
À frente, a alegria da Glória. 

De costas, Stella, esposa de Zé Roberto. Liz,de de blusa grená e branca,  filha de Celuta, neta de Zezinho e Perolina. No salão, a alegria era contagiante. VIVAAAAA!


Postado por Glória Guimarães no dia 26 de maio de 2013

18 maio 2013

1-Matando Saudades- Ano 2011

Em 2011, muitas pessoas dos diversos ramos dos Guimarães compareceram ao 2º encontro da família. Vale a pena ver de novo algumas cenas. E matar saudades, essa  "mardita" que, muitas vezes, quer matar a gente Vamos lá, então!.


08 maio 2013

2013-NOVO ENCONTRO DA FAMÍLIA GUIMARÃES

Em outubro de 2013, em Rio Verde, Goiás, acontecerá o IV Encontro da Família Guimarães.
Queremos que neste ano a festa seja melhor ainda do que as anteriores. Para que isso aconteça, esperamos um grande número de familiares espalhados por este Brasil afora. E muita gente já foi avisada.
 Uma programação genial já está  montada e as expectativas são enormes.
Só para se ter ideia veja o que a Stella que mora em Uberlândia, esposa de José Roberto Guimarães, programou para nós: UM SÃO JOÃO FORA DE ÉPOCA ! Que  coisa genial!
      E não é só isso não: SURPRESAS e mais SURPRESAS, CANTORIAS, COMILANÇAS, MÚSICAS, CONTAÇÃO de HISTÓRIAS da FAMÍLIA, JOGOS, APRESENTAÇÃO de NÚMEROS ARTÍSTICOS, enfim não posso contar mais. Tem de ser SURPRESA!

O convite aí está: vá preparando sua roupa caipira e o seu chapéu de palha. 
Retire do fundo do baú toda a disposição e energia que estão escondidas lá.
E que Deus nos dê saúde para que estejamos em Rio Verde, nas datas certas, para festejarmos com MUUUUUUITA ALEGRIA tudo que está sendo planejado.  Até lá, então!

Postado por Maria da Glória Guimarães Dias, no dia 8 de maio de 2013

 

12 abril 2013

VIAJANDO PELO SERTÃO DA BAHIA

BRUMADO, BRUMADINHO, RIO DE CONTAS, CAITITÉ, NAZARÉ DAS FARINHAS, FEIRA DE SANTANA, SEABRA  e outras cidades eram lugares que eu conhecia de nome,  pelas referências que papai  fazia, nos meus tempos de criança.

Antes de regressarmos a Brasília, conhecemos um pouco de cada uma. Vejamos!
Estamos em RIO de CONTAS- Bahia- março de 1994. Tibúrcio foi o fotógrafo que registrou a cena. Wanda e eu, à direita, uma moradora da cidade e Abílio.

 
Em RIO de CONTAS- Bahia- com a família de Nadir (blusa alaranjada). Saudades desta família amiga!
 
 
Glória pelas ruas de CAITITÉ- Bahia- Era março de 1994.
 

01 abril 2013

WANDA, GLÓRIA, TIBÚRCIO E ABÍLIO EM PARAMIRIM

 
Na foto, você vê meu corcel bege estacionado  sob a  árvore, na praça da cidade de PARAMIRIM, na Bahia.
 Era um dia qualquer do final de fevereiro ou do início de março do ano 1994.
Foi este corcel que nos levou a Paramirim, depois de termos rodado uma grande parte da Bahia. Primeiramente, passamos em Salvador, Guarajuba, Praia do Forte e outras praias do norte. Fomos até Mangue Seco, em Sergipe. Em cada local, muitas novidades conhecemos. Na volta de Mangue Seco, fomos até  ao Morro de São Paulo. Só então rumamos para Itaparica, onde moravam Waguito, Meire e dois filhos. Ele, filho de Wanda e Abílio.
Foi em Itaparica que decidimos aumentar a quilometragem do corcel. Decidimos uma nova rota antes de voltarmos a Brasília. Aceitando o convite da Wanda, resolvemos conhecer a cidade de nossos pais e, talvez, descobrir alguma coisa das raizes dos Guimarães, aliás  Cândido Guimarães.
Era fevereiro ou março? Lembro-me bem que o carnaval já tinha acontecido quando estávamos em Salvador. Lembro-me ainda que passamos por Nazaré das Farinhas. Uma cidade pequena, mas de uma movimentação frenética. Não sei se era por ser dia de feira ou se comemoravam algo especial.  Lembro-me também de Feira de Santana.  Ali visitamos familiares que lá residiam. Depois, passamos por várias cidadelas e vilas até chegarmos ao nosso destino.

Em postagem anterior, já falei da surpresa que tivemos ao chegarmos a Paramirim! Hoje ainda a admiração cresceu . Vejo pela internet o que o progresso trouxe à cidade. Em foto recente, vista no site www.focadoemvoce.com, de Luiz Carlos Bill, por exemplo, tenho quase certeza de que a praça Santo Antônio, toda arborizada, mostrando casas atuais, modernas é esta mesma onde está o meu corcel. Até a árvore parece ser a mesma!
 Eu estava, porém enganada. Luiz Carlos, por e-mail , desfez as minhas dúvidas: Disse-me se tratar da Praça Castro Alves, antigo Alto do Cruzeiro e, ainda me ofereceu esta foto atual do mesmo lugar. Ei-la, então.

Foto atual da PraçaCastro Alves em Paramirim-Bahia.
 

 Ao novo amigo de Paramirim, Luiz Carlos, que me atendeu tão gentilmente,os meus agradecimentos.
 
Espero que os familiares  e amigos acessem o site citado acima e, por meio dele, conheçam de uma maneira mais agradável a cidade de nossos antepassados.

Postado por Maria da Glória Guimarães Dias, no dia  23 de março de 2013.

12 março 2013

AINDA EM PARAMIRIM





Glória, à esquerda, e Wanda em Paramirim- ano 1994 

Chegamos a Paramirim. Para nós tudo era surpresa. Pensávamos que a cidade era apenas uma vilazinha com poucos atrativos. O que sabíamos  tinha base nos relatos de nossos pais que nos contavam nos tempos de criança.  Uma lagoa em cujas margens ranchos de sapé abrigavam as pessoas. Estradinhas de terra que desembocavam em outros ranchos ou nas casinhas da vila. A Wanda sabia de outras novidades pelos relatos da avó Marreca que com ela conviveu em Mato Grosso na década de trinta. Por exemplo:  avó Marreca, cujo nome era Francisca, mulher de Manuel Cândido Guimarães, um dos integrantes da caravana da esperança, já estabelecido em Cafelândia ou Alto Garças- MT, tempos depois é que mandou recrutar o restante da família no sertão baiano. Não sabemos o ano do acontecimento. Sabemos que Zezinho, o pai de Wanda era um adolescente, de mais ou menos 14 anos. Dona Marreca lhe contou também da morada na lagoa e da igrejinha que tinha ali por perto.
 Papai Zuquinha nos falava que tinha um tio padre. Nos contava sobre as povoações de  Rio de Contas, Caitité, Brumado e outras. Relatava fatos da Guerra dos Canudos e da libertação dos escravos, pois ele os viveu, antes de partir para Goiás, na primeira leva da família e se estabelecer em Rio Verde, cidade que adotou como sua e hoje é o berço da minha família. Veja o vídeo História  de José  Cândido Guimarães- Zuquinha.
 Isso era quase tudo que sabíamos de nossas raízes.Depois, crescemos, fomos viver nossas vidas e nunca mais nos preocupamos em saber da cidade  de onde se originou a família. Até aquele inesperado convite da Wanda:"Glória, estamos aqui na Bahia.  Por que não vamos a Paramirim, a terra do tio Zuquinha e de meu pai Zezinho?"
Pois bem. Assim aconteceu. Como eu disse na postagem anterior, a surpresa foi grande. Uma charmosa cidade se nos apresentou de início.E aproveitamos para registrá-la em fotos. Vamos ver?
Wanda na pracinha florida do Lions, em Paramirim-1994

09 março 2013

PARAMIRIM- BAHIA- ONDE ESTÂO AS RAÍZES DOS GUIMARÃES


Foto de Paramirim clicada por mim no ano de 1994
Paramirim é um município da Chapada Diamantina. Está localizado na região Centro Sul do Brasil. Situa-se,pois, na parte sudoeste do estado. O seu território está abrangido, integralmente, pelo Polígono das Secas e faz parte da bacia hidrográfica do rio São Francisco. O rio Paramirim é um dos afluentes  mais importantes da margem direita do São Francisco.

Aqui faço um parêntese para solicitar colaboração de parentes, amigos, e moradores de Paramirim para enriquecerem este blog com informações recentes e concretas sobre esta cidade, inclusive com fotos. E,desde já, agradeço.

Papai, José Cândido Guimarães, meus tios Joaquim Cândido Guimarães e Manuel Cândido Guimarães, e familiares com Osório, Adolfino, José ( Zezinho) , filhos de Manuel Cândido Guimarães e dona Marreca e outros familiares eram da cidade  de Paramirim.
Em postagens anteriores, eu e outras pessoas contamos  como os baianos de Paramirim foram parar em Goiás e Mato Grosso. Fato acontecido no final do século XIX e no começo do século XX. Foi a Caravana da Esperança, pobre e sofrida, mas uma caravana corajosa e rija como o diamante que alguns deles buscavam.
 Foi naquela primeira caravana que meu pai Zuquinha, rapaz adolescente se fez homem. Que meus tios Joaquim e Manuel, mais velhos do que  ele, também enfrentando  adversidades, como chuvas, frio, fome, doenças, falta de  meios de transportes, desbravaram os sertões e puderam chegar a Rio Verde, no sudoeste goiano. Ali , Joaquim e José Cândido Guimarães se fixaram. Manuel Cândido e outras pessoas rumaram para Mato Grosso onde corria  a notícia de riquezas de pedras preciosas. Veja postagens anteriores.

Abílio e Tibúrcio conhecendo Paramirim- ano1994
Um dia, no ano de 1994, Wanda, minha prima, filha de Zezinho e Loura,( Perolina), Abílio, marido de Wanda, Tibúrcio e eu fizemos um passeio a Salvador, indo a Guarajuba, a outras praias do norte e depois a Itaparica,  onde morava  o Waguito, filho do casal.  Antes de voltarmos a Brasília, Wanda me fez um convite: "  Glória, vamos a Paramirim descobrir alguma coisa sobre nossos pais?" E não deu outra. O convite foi aceito na  hora. Arrumamos malas, dinheiro, matulas e o nosso  corcel bege, não me lembro  o ano dele, já com um número grande de quilômetros rodados, partimos rumo ao desconhecido. Usando um velho mapa, peguntando gente nas estradas, chegamos. A nossa surpresa ao entrar  na cidade foi enorme. Uma cidade aprazível, bonita, calçadinha, gente pelas ruas. Uma graça!
Wanda, à esquerda, seu marido Abílio, um morador da cidade e Glória conhecendo Paramirim- ano 1994
Tibúrcio, à esquerda, conhecendo Paramirim- ano 1994. Tibúrcio está acompanhado por um morador da cidade.

Postado por  Maria da Glória Guimarães Dias, no dia 9 de março de 2013

01 março 2013

DIAMANTE- UMA JOIA PRECIOSA / FAMÍLIA- UMA JOIA RARA

O diamante é a pedra preciosa mais forte  e vigorosa entre  todas as pedras. Por isso dizem que "ganhar um diamante é ganhar um presente para sempre".
 Os humanos, porém, não são eternos. Têm um ciclo de vida a cumprir: nascer viver e morrer. Por isso, muitos dos componentes das famílias de José Cândido Guimarães, Joaquim Cândido Guimarães e Manuel Cândido Guimarães, melhor dizendo, das famílias dos Cândido Guimarães de Rio  Verde, de Baliza , do antigo Bonito hoje Caiapônia, ou do estado de  Mato Grosso, quer seja de Cafelândia, Alto Garças ou outra cidade, todos  provenientes do  sertão baiano, muitos deles já se foram.

Nossos antepassados já se foram. Entretanto, foram eles que abriram caminhos, semearam e colheram a boa seara.Nem todos deixaram pedras de diamantes. Mas todos eles nos legaram coisas de valor que jamais serão esquecidas. Valores que são imprescindíveis para a nova geração dos filhos de  Zuquinha e Cota, Zuquinha e Tereza; Joaquim e Odília, Joaquim e Beatriz Maria de Jesus, Joaquim e Isabel Tomás de Aquino; Manuel e Marreca; José Guimarães, (Zezinho) e Perolina.
Não posso esquecer também  de outros parentes que se foram, tais como: Osório, Ana, M.da Glória, Adolfino, Sintico, Nello, Dondonas ( São duas), Adélia e seu filho Luís, Dazinha, Dadá, Baianinha, Palmeirinda, Mirote, Perlita, Wanda, Anatólio, Zalim, Delly, Rosilda, Guimar, Bebé,Verson, Benigna, Gilber, Wander (Zizi) e tantos outros...
      A seguir, mostramos os desenhos representativos da árvore genealógica das diversas Famílias dos Guimarães. Os desenhos foram criados para o III Encontro dos Guimarães realizado em Rio Verde- Goiás, em outubro de 2012.

Família de José  Cândido Guimarães e Maria Leão Guimarães ( Cota)

Família de José Guimarães- Zezinho- e Perolina- Filhos:
Perlita,Wanda, Anatólio e Celuta

Famílias de Joaquim Cândido Guimarães e  Odilia, Isabel e Beatriz Maria.

Família de José Cândido Guimarães e Tereza Lopes Guimarães

Para fechar esta parte, quero mostrar algumas fotos da geração atual. Vejamos!
Descendentes de Joaquim Cândido Guimarães sendo apresentados no salão do III Encontro da Família Guimarães.

Filho, netos e bisnetos de Zuquinha Guimarães e Tereza , entre  eles: Ademar e Diva, Gláucia, Josafá e Pedro Henrique, George e Vasioni, Elisete e filho e outras pessoas.

Família de Glória Guimarães, filha de Zuquinha, e Tibúrcio Dias Carneiro: filhos: Gláucia, Douglas e Glorinha. Netos: Pedro Henrique, Mariah e Bruna.







Filhos de Wanda Guimarães e Abílio. Entre eles: Wanda Isabel e Brício; Raquel e  Carlinhos;  José Roberto e Stella; Wagner e Meire; Lázaro e Cristiane. Netos: Margarida, Pedro, Rafael, Lorena, Camila, Vítor e outros familiares.

Bisnetas de Delly Guimarães e Lúcia Cicarelli.

Glória, filha de Zuquinha Guimarães.As crianças são netos de Verson Guimarães, já falecido, filho também de Zuquinha.
Maria Tereza e Paulo Henrique com os filhos. Maria Tereza é filha de Guimas  Guimarães e Maria do Carmo, portanto neta de Zuquinha Guimarães e Tereza Lopes Guimarães
As Guimaretes: Marta, Maristela, Míriam, Nazinha, Romy, Bete , todas da família de Zuquinha Guimarães. Marta, de vermelho, filha de Celuta Guimarães, portanto neta de Zezinho e Perolina. Cena de uma apresentação musical, no III Encontro dos Guimarães, em Rio  Verde- Goiás.

Família deWmarley Guimarães Nascimento e Neades. Ele, neto de Zuquinha  e Cota





Postado por Glória Guimarães no dia 1º de março de 2013, em Brasília-

DF.       

06 fevereiro 2013

2- Ainda os Guimarães em Baliza

         Novos Acontecimentos em Baliza


Abro agora um espaço para mais uma colaboração.
 Lúcia Cicarelli Guimarães, minha cunhada, esposa de Delly Leão Guimarães, residente em Lavras, Minas Gerais, vai falar.

" NOSSA VIDA EM BALIZA.
Conheci o Delly quando ele era estudante em Lavras, minha cidade. Assim que se formou, nos casamos. Era o dia 23 de junho de 1945. E fomos morar em Baliza. No mesmo dia viajamos. Foi uma viagem muito louca! Um dia qualquer, em outra postagem, eu lhes conto tudo o que passamos. Após tantas dsventuras, lá chegamos.
A CASA GUIMARÃES era propriedade dos irmãos de Delly, do primo Sintico e do amigo Jesuíno Veloso. O Delly foi para ser guarda-livro da loja, uma espécie de contador da firma, realizando os trabalhos de contabilidade daquele tempo.
Baliza era uma cidade com 5 a 6 mil habitantes.Tinha uma farmácia, uma padaria, um açougue, um bar e a nossa loja. A cidade, dividida pelo rio Araguaia, de um lado pertence a Goiás, do outro, a Mato Grosso. Esta parte chamava-se Balizinha ou Torixoreu.

Delly no dia de sua formatura em Lavras-MG
Delly sempre gostou de violão e soltava a voz quando inspirado. As pessoas pediam:  'Agora canta Uma Saudade a Mais, Delly!' e ele não se fazia de rogado. Atendia a todos.
    Na foto ao lado, você vê o Delly , jovem, cheio de esperança, quando se formou. Hoje, não está mais entre nós, faleceu em 2012, mas ele participou do Primeiro Encontro dos Guimarães, em 2010, em Rio Verde, Goiás. 
  Foi uma experiência incrível o tempo que passamos em Baliza! Tantas coisas aconteceram...Boas e más! Uma delas: a morte do irmão Mirote em acidente de avião, na sua primeira viagem aérea, provavelmente em 1947. Logo o Mirote que preferia fazer os longos percursos, buscando suprimentos em Rio Verde, na companhia de caminhoneiros...
Esse episódio desestruturou a sociedade. Jesuíno e Ápio voltaram para  Rio Verde. E Delly, juntando suas economias, se fez sócio de Rosalvo, outro irmão dele, mais novo, radicado em Rio Verde.
 Em terras goianas nasceram Carlos Magno e Carmen Lúcia, nossos primeiros filhos. Aqui abro um parênteses, pois tenho muito o que contar sobre este assunto. Ficará para outra vez..."
                  E Lúcia vai narrar agora sobre o garimpo...

Figuras de diamantes grandes e pequenos
Figura de um garimpo do Brasil colonial
 O GARIMPO- "Descendo  o rio Araguaia havia vários grupos de garimpeiros. Eram formados por 10 a 15 homens que garimpavam à procura de diamantes. As pedras grandes, os melhores diamantes não ficavam com os exploradores. Quase tudo ia parar nas mãos dos 'compradores de diamantes'. Um dos compradores de Baliza era o sr Rocha, pai da Jandira que se casou com o Ápio. Por intermédio dele, Ápio e irmãos comerciaram diamantes.
Conta-se que uma vez o Ápio levou para Rio Verde uma lata de um litro cheia de pedras de diamante e esparramou-as sobre uma mesa. O gesto causou espanto aos irmãos presentes. Foi uma surpresa geral!
Os garimpeiros quase não brigavam entre si, mesmo os de grupos diferentes. Quando descobriam uma pedra grande, subiam até a cidade e ali ficavam por dois ou mais dias, bebendo no bar, à espera dos compradores.. Os homens bebiam muito, festejando a alegria de vender suas pedras e xibius. Xibius eram as pedras menores, as pequenininhas.  Quando usadas na ponta de instrumentos, serviam para cortar outro diamante e outros metais.
 
As brigas aconteciam entre os compradores, pois todos queriam comprar as pedras grandes. Entre eles havia muita discussão. Uma vez, pela janela do meu quarto, presenciei a briga de dois deles que terminou na morte de um comprador. O homem morreu na porta da loja."
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O relato de Lúcia Cicarelli é muito enriquecedor. Em uma futura postagem, nos contará outras  passagens interessantes que viveu com o Delly não só em Baliza, como em Rio Verde e em Lavras.

Terminando  este relato, quero apresentar as fotos do meu irmão Delly e parte de seus familiares.
Posso dizer que tal qual o diamante azul, lindo no seu brilho, assim é sua família- uma  JOIA RARA.
Delly, Lúcia e genro
O Diamante Azul-joia rara

Lúcia, Delly e netos


Delly e Lúcia com filhos e netos
O diamante azul

Postado por Maria da Glória Guimarães Dias, no dia 7 de fevereiro de 2013-
Brasília-DF.











04 fevereiro 2013

OS GUIMARÃES EM BALIZA- GOIÁS

Falarei agora dos Guimarães que foram parar em Baliza-Go, às margens do rio Araguaia
 BALIZA, como você viu no início, é uma cidade cujo nome vem de uma enorme pedra, no meio do rio Araguaia.
Na década de 40, meus irmãos, Ápio e Palmiro (o MIROTE), rapazes em Rio Verde, no sudoeste goiano, seguiram os passos de nosso pai Zuquinha, comerciante de profissão. Os dois uniram-se ao amigo e vizinho, Jesuíno Veloso,e rumaram para Baliza, onde abriram uma grande loja.
 A eles,juntou-se o primo Silvino, mais conhecido por Sintico, filho do tio Joaquim. Não sei se o Sintico morava em Rio Verde ou se era em Bonito, hoje Caiapônia. Sei apenas que era uma turma de jovens, ainda solteiros, cheios de vida e de grandes esperanças.
O tino comercial dos Guimarães já iniciado, expandiu-se naquelas terras. A loja deles, chamada Casa Guimarães, vendia de tudo, desde tecidos, sapatos, produtos variados, miudezas...
Posteriormente, meu irmão Delly, mais novo que Ápio e Mirote, integrou-se ao quarteto.

Nas duas  fotos abaixo, apresento Ápio e o primo Sintico. Vejam como se parecem, ambos da família Leão Guimarães, de Rio Verde- Goiás.
Este é Ápio Leão Guimarães, primogênito
 de José Cândido Guimarães. 
Este é Silvino Cândido Guimarães, conhecido por todos como Sintico, filho de Joaquim Cândido  Guimarães.

Antes de explorar o filão precioso das pedras em geral, os rapazes foram presenteados com joias raras, nas pessoas de Jandira Rocha, Julieta e Helena. Acredito que todas eram da sociedade de Baliza. E assim eles se casaram: Ápio e Jandira, Mirote e Julieta, Sintico e Helena. Não sei precisar as datas dos casamentos, nem do falecimento de cada casal, mas os descendentes deles estão por aí. Falaremos deles depois. Vamos agora conhecer algumas fotos.
Palmiro Leão Guimarães (Mirote) e Julieta

Jandira Rocha, esposa de Ápio Leão Guimarães
Não temos fotos de Helena,
esposa de Silvino Guimarães, Sintico.

Julieta, esposa de Mirote.


Postado por Maria da Glória Guimarães Dias, Brasília 3 de fevereiro de 2013