A terceira volta que o mundo nos deu é muito longa. E trata de um assunto que muita gente não gosta de falar. Doloroso, mas necessário. A Morte
Dad Squarisi, professora, cronista e editora de Opinião do Correio Braziliense me socorre em uma de suas crônicas: "...Muita gente não pronuncia a palavra morte nem a pedido do Senhor. Um deles é Manuel Bandeira. Ele falou em a "indesejada das gentes", Guimarães Rosa disse que a gente não morre. "Fica Encantada". Álvaro Moreira escolheu "ir na frente". E o homem do povo lamenta: "bateu as botas" e outras. E aqui tem muitas outras expressões jocosas que conhecemos. Abotoar o paletó. Foi de pés juntos, etc.etc. Então, nestas voltas que o mundo dá eu digo que muitos parentes "partiram para não mais voltar" obedecendo àquele ciclo da vida: nascer, viver, morrer.
Agora, preciso voltar a uma antiga postagem deste blog, do ano 2013, cujo título é:
DIAMANTE-UMA JOIA PRECIOSA/FAMÍLIA UMA JOIA RARA
Os humanos, porém, não são eternos. Têm um ciclo de vida a cumprir: nascer, viver e morrer. Por isso, muitos dos componentes das famílias Cândido Guimarães, melhor dizendo, da família de Manuel, Joaquim e José , quer seja de Mato Grosso e Bahia ou de Goiás e Minas, advindos de Bonito ou Caiapônia, de Cafelândia ou Alto Garças ou Salvador, ou ainda de Rio Verde, Baliza ou Palmeiras, de Lavras ou Uberlândia e de muitas outras cidades não mencionadas, mas todos provenientes do sertão baiano (Paramirim), e quiçá de Portugal, muitos deles já não estão entre nós.
Zezinho- filho de Manuel |
Joaquim Baiano e sua primeira família. |
De Manuel, o irmão mais velho, e Marreca : José Guimarães ( Zezinho) e Perolina e outros filhos, Osório, Ana, M. da Glória, Adolfino, Dondona;
De Joaquim e suas três esposas: os filhos Silvino (Sintico),Armia, Clotilde ( Baianinha), Dondona,Nello, Benigna, Julinda e outros que não me ocorrem os nomes.
Zuquinha Baiano e filhos mais novos |
Nesta foto de Zuquinha ( meu pai) e filhos mais novos, Gamas está de pé, à esquerda dele, Verson, ajoelhado. Gamas faleceu há três anos e Verson, antes.
Em um poema de Santo Agostinho sobre a Morte , ele diz: " A Morte não é nada. A gente só passa para o outro caminho. Eu sou eu, vocês são vocês. O que eu era para vocês, eu continuarei sendo... O fio não foi cortado...Eu não estou longe, apenas do outro lado do caminho. Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, eu estou no mundo do Criador. E ele diz ainda: Por que eu estaria fora de seus pensamentos, agora, que estou apenas fora de suas vistas?
Pois é, amigos, o fio não foi cortado. E jamais será. Isso é tradição. É família. É obedecer ao ciclo da vida a que me referi ali no início.
Aqui eu falei da primeira e segunda geração apenas. Entretanto, o tempo passou e a vida fluiu .O elo que prende as nossas gerações familiares está sempre aumentado, jamais partido.
Apresento, agora, descendentes de outras gerações que já não mais estão entre nós. Este ali acima, de camisa verde, é Anatólio, filho de Zezinho, e neto de Manuel. e Marreca. Faleceu muito jovem, deixando uma bela família.
Aqui à direita, a cena de casamento é de meu irmão Palmiro - (Mirote ) e Julieta. Ele faleceu em 1947 e Julieta em 2014, em Brasília. Geração de Zuquinha Guimarães. Não deixaram filhos.
Aqui, apresento minha prima Wanda e Abílio, bem como a irmã de Wanda, Celuta e seus filhos: Dino, Liz, Lindaura, Nélie, Marta, Neila, e Mariana, filha de criação de Vó Loura. Devo dizer que Wanda, além de prima, era como uma irmã para mim. E uma amiga querida.
Celuta participou dos primeiros encontros de nossa família, acompanhada pelas filhas Liz e Marta, e netos . Hoje, de Wanda e Celuta, da geração de Zezinho, filho de Manuel Cândido e Marreca restam muitas saudades. E de Abílio também..
Aquele casal aqui, à direita, é da geração de Joaquim Cândido Guimarães e Isabel Aquino, de Caiapônia, Ela toda sorridente, ao lado do companheiro é Benigna, minha prima. Ambos falecidos. Moravam em Aragarças ou Alto Garças.
Aqui, à esquerda, mais um primo que se foi. Ele era filho de Perlita e Ari, ambos falecidos. Ela irmã de Wanda, Celuta e Anatólio. Clã de Manuel Cândido e dona Marreca. O nome deste primo: Arivaldo.
Por fim, apresento uma lembrança de um dos primeiros encontros realizados, em Rio Verde, Goiás. Só para falar dela, minha prima Maria Beatriz, vestida de blusa azul claro,que está ao meu lado e de Aparecida, sua irmã. Ambas rioverdenses, filhas de Agnelo, netas do tio Joaquim Cândido Guimarães . Beatriz sempre esteve presente aos encontros.
Com certeza, no próximo, ela não estará. Do trio da foto foi a primeira que nos deixou .Em 2019
Na foto, á direita, vemos Dely e Lúcia com as filhas Carmen Lúcia e Heloísa Helena.Pertencem ao clã de Zuquinha Guimarães, meu pai. Família residente em Lavras-MG. Dely e a filha Heloísa Helena, já falecidos. Ele, há uns 8 anos, e a filha, recentemente, maio de 2020.
Cito nomes sem fotos, de mais alguns familiares já ausentes: Wander G. Nascimento, filho de Palmeirinda e João Nascimento; Gilber,filho de Verson; Roney, filho de Ademar; Walma, filha de Guimar, todos da geração de José Cândido Guimarães ou Zuquinha, como o papai era chamado.
Um recado aos familiares: Quem quiser registrar outros ausentes, citando nomes e apresentando fotos, por favor, sinta-se à vontade. A cooperação é bem vinda.
" Por que eu estaria fora de seus pensamentos, agora, que estou apenas fora de suas vistas?" Santo Agostinho.
Brasília,16 de maio de 2020
Postado por: Maria da Glória Guimarães Dias
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