07 março 2022

CADÊ O NOIVO?

Tibúrcio- soldadinho-1951.

   Nosso casamento estava marcado para o dia 2 de julho

 de 1956. Será que o sonho relatado na carta se cumpriria!?

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    Conheci o Tiba no início  de 1951, em Ipameri, cidade de Goiás. Naquela época, Ipameri era famosa pelo quartel do 6º BC, pelas indústrias que tinha- charqueadas, fábrica de calçados, de manteiga e outras; e ainda pelas festas no jóquei clube, pelo hipódromo, pelas escolas, entre as quais o Colégio Estadual e o Colégio das Irmãs Missionárias, onde eu estudava. Ele, um guapo rapaz, mal entrado nos seus 18 anos, soldadinho do 6º BC. Eu, goiana de Rio Verde,16 anos, estudante do Curso Normal. Saíra da minha cidade para fazer o curso e, quem sabe, para me fazer encontrar o meu príncipe?

   Namoramos. Encontros no jardim central, no cinema, nos bailes. Um tempo de feliz viver! Dois meses depois, ele partiu. Sua vida de militar estava já iniciada antes de me conhecer. E a transferência para Goiânia foi o ponto de partida para o seu crescimento pessoal e profissional. Foi também o início de um romance que cresceu através de cartas. São 360 cartas, hoje catalogadas e organizadas em quatro álbuns que retratam bem a nossa vida. Veja ali👉a foto dos álbuns e algumas folhas da correspondência.

Cartas  minhas e do Tiba
   Tibúrcio partiu de Ipameri, mas a vida continuou.        Estudos, preparação para o futuro, namoradinhos aqui, namoradinhas lá, encontros esparsos em Goiânia ou na minha cidade. Dificuldades sendo vencidas, trabalhos realizados, tempo voando e...cartas indo e vindo. Uma vida maravilhosa!
              
   Minha formatura se deu no final de 1952. 
   Para o Tiba, foi retomada de estudos, exame de seleção  e
Primeira foto nossa-1951
 ingresso à Escola de Sargento das Armas, em Três Corações, Minas Gerais. 
   Assim, em 1954, eu já era professora em Rio Verde, no Grupo Escolar "Eugênio Jardim", desde o ano anterior. Também lecionava no Ginásio Estadual para uma clientela adolescente quase da  minha idade. Ele, o Tiba, no final desse ano, recebe a graduação de 3º Sargento do Exército. Sua Arma, Infantaria. Como militar e aluno exemplar, foi convidado para permanecer na Escola como monitor. A rigidez da instituição em cumprir um decreto militar que impedia casamento de aluno recém-formado antes de cinco anos, fizeram-no optar pela fronteira Brasil/Bolívia. E lá se foi ele com mais 15 companheiros para a cidade Cáceres. Em Mato Grosso. E eu em Rio Verde,
 pensava:

Professora 1953
                                  
Sargentinho 1954
   "Por que não comandar o Tiro de Guerra, em Rio Verde, onde eu morava? Não, o nosso namoro tinha de ser por meio daquelas mensagens que regularmente trocávamos. Telefone? Não tínhamos, embora já existisse. Internet? Só veio aparecer décadas depois"...Pouquíssimos encontros em minha cidade e em Goiânia. Entretanto, quando me visitava, seu porte esbelto e sua farda verde- oliva impecável provocavam olhares invejosos das amigas e de outras pessoas  conhecidas.                                          
   Em 1955, ficamos noivos. Foi só o tempo de  meus pais e irmãos conhecê-lo melhor, colocarmos alianças, marcar o dia 2 de julho do ano seguinte, como data provável do casamento e...nova partida se deu. As cartas que iam e vinham demonstram a ansiedade para que o tempo passasse depressa, o amargor da separação, as dificuldades por que passávamos, os planos de trabalhos do presente e os do futuro, as alegrias que esperávamos viver, enfim, toda a nossa vida em construção.
    Janeiro de 1956! Em uma das cartas para o Tiba, entre  outros assuntos, eu lhe digo:
 Esta noite sonhei com você, uma coisa muito gozada. Era o dia do nosso casamento. Já vestida de noiva, eu e os convidados estávamos à espera de você e de sua mãe. O tempo  passava e vocês não chegavam... Foi preciso dispensar todas as pessoas, dizendo que o casamento se realizaria em outro dia, quando você se dignasse "dar as caras". Que tal? Não vá me dar o bolo, hein? Se isso acontecer no dia, ponho a polícia atrás de você. Tá?"

     O mês de julho se aproximava e, com ele, o dia do casamento. Que azáfama! Trabalhos na escola, enxoval, costureira, proclamas na igreja, preparativos para a cerimônia e recepção, convites aos padrinhos, aos familiares dos cavalheiros e damas de honra...Uma loucura!
     E o Tiba? Em Cáceres-MT. Quartel de prontidão, justamente na semana que ele deveria viajar e casar, é claro! 
    Naquela época, casava-se primeiramente no civil; só depois é que se realizava a cerimônia religiosa. Marquei, portanto, no dia 1º de julho, sábado, o casamento civil e no domingo, dia 2, às vinte horas, o religioso. Na cidade, o espanto foi geral. Por que se casar à noite de um domingo? Capricho? Fugir da rotina? Premonição? De quê? Nem eu mesma sabia explicar.
    O próprio Padre Bonilla, meu amigo e celebrante da cerimônia, quis dissuadir-me:
   -Glória, já que você não quer se casar no sábado, eu faço para você, às dez horas, durante a missa de domingo, que tal? Será uma celebração lindíssima, a primeira de Rio Verde, hein?
Minha mãe e amigas mais chegadas fizeram coro com o Padre Bonilla:
   -É mesmo, e eu cantarei durante a missa, disse a Clarice.
   -Eu ajudarei a organizar as damas de honra, emendou a Dirce.
   -Será uma festa de fazer inveja, minha filha, disse mamãe. E Elza arrematou:
   -Casando-se de manhã, à noite, vocês estarão viajando para a lua-de-mel, disse ela, maliciosamente, piscando o olho esquerdo.
Agradeci as insinuações. Bati o pé e continuei firme em meus propósitos:
   - Padre Bonilla, só me caso se for no domingo, às vinte horas, está bem assim?
E assim, Padre Bonilla capitulou:
   -Está certo, minha filha, farei como você quer...dia 2 de julho, domingo, às vinte horas.
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    E o dia 2 se aproximava e nada de o Tiba aparecer. Na véspera, começamos a receber os familiares. De Goiânia, os pais dele chegaram, certos de que o filho viera  diretamente de Cáceres para  Rio Verde. Do Rio, Belo Horizonte, Ipameri e Palmeiras de Goiás chegaram outros parentes, amigos e convidados.
    E o noivo? Nada! Ninguém sabia do paradeiro dele. Mistério! Todo avião  que descia na cidade provocava uma corrida de pessoas curiosas ao aeroporto, para ver se o noivo esperado chegara ou não. Naquela época, apenas a empresa Nacional fazia Mato Grosso / Goiânia com escala em Rio Verde. E naquele dia nenhum avião da Nacional pousou em minha  cidade. Que azar!
   Passou o dia de sábado. Decepção! Não houve o casamento civil. O noivo não aparecera e, o pior, nenhuma notícia.
  - E agora, o que será da Glória? Diziam as más línguas. O tititi dos fofoqueiros atravessava a cidade de ponta a ponta:
  - Amanhã não  haverá casamento nenhum...
  -O noivo deu no pé, coitada da Glória...
  -Também quem mandou arranjar um noivo que ninguém conhece?
  - Como é mesmo o nome dele? Huuuuummm...Tibúrcio!?
  -Ainda mais militar... Cruz credo!
   Somente o Juiz, Dr. Paranayba Pirapitinga Santanna, professor do Ginásio, onde eu também lecionava, e meu amigo, me acalmava:
  -Não tem problema, Glória. Faço o seu casamento qualquer dia. E o Padre Bonilla:
  -Eu também.
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    Minha situação era crítica e indescritível. Sem noivo e sem notícia alguma. Naquela época, como já disse, não tínhamos telefone. Só telégrafo, mas não veio sequer um  telegrama, nenhuma carta, nada... Por que o Tiba não se mexia? Por quê? Crítica era também a situação dos pais dele. Desconheciam os motivos da ausência do filho. À meia -noite, desiludidos e preocupados, chamaram- me e a mamãe para uma conversa. Papai não estava presente. Falecera um ano antes. O pai dele, bastante emocionado, entre outras coisas, disse:
   - Dona Teresa e querida Glória, afirmo a vocês, se o Tibúrcio não chegar pela manhã é porque ele está morto! Sim, meu filho está  morto!
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    O domingo amanheceu alegre e bonito. Que contraste com o meu coração: apertado, angustiado, triste...  Ausência do noivo e de notícias.
     Fui à missa das10 horas. Quase não ouvia as palavras do padre. Meus pensamentos martelavam as palavras do pai do Tibúrcio: ..." se não chegar pela manhã é porque meu filho está morto... está morto... está morto....está morto..." Lembrei-me, então, da carta e do sonho. Aquela carta do mês de janeiro! Será que o sonho se cumpriria!?
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     Na volta para casa, um avião sobrevoava a cidade. Pensei: "Agora é a minha última esperança. Se ele não estiver neste avião, alguma coisa dele estará, tenho certeza."
     Mal entrara em casa, um recado do "tio" Nego Portilho, chefe da agência de passagem da Nacional: "Chegou um pacote para a Glória, de Goiânia. Venha depressa recebê-lo!"
Eu e dois  irmãos, apressadamente, pegamos uma caminhonete e fomos até a agência. Lá, recebi o pacote e lá mesmo  o desfiz. Era uma caixa de sapatos. Dentro uma calça masculina, de casimira azul-marinho " O que é isto, meu Deus?". Não entendi nada. Desapontada, sacudi a peça de roupa. Dela caiu uma folha de papel dobrada. Sofregamente, desdobrei-a e li alto, para todos os presentes ouvirem. Eram palavras do meu amigo Rubens, residente em Goiânia, amigo também do Tiba: " O Tibúrcio está indo de ônibus, não conseguiu passagem neste avião..." Um dos meus irmãos interrompeu-me, perguntando a todos bem alto:
  - O ônibus chegou ontem? Em uníssono, os presentes responderam:
  - Nãããããããão, não chegou!
   -Deve estar quebrado na estrada,  completou o outro irmão.
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   Da agência mesmo, meus irmãos seguiram de caminhonete para a estrada de Goiânia ao encontro do ônibus quebrado e do noivo atrasado. Eu voltei a minha casa. Era preciso dar as boas novas, tranquilizar mamãe e vizinhança e ultimar os preparativos. Levava o pacote recebido, a peça azul-marinho e um enigma: "Para que  as calças, meu Deus!?"
  Só às14 horas o Tiba entrou em casa, escoltado pelos meus dois irmãos e uma turba de  curiosos. À mão, apenas a pasta 007, apetrecho que não deixava jamais de carregar. Naquele momento, lembrei-me de novo da carta e do sonho. Meus olhos viram não meus irmãos, mas a polícia, conduzindo um noivo acabrunhado, cansado, receoso...
...........................................................................................................................................    Abraços, beijos, palmas, vivas, foguetes!... Até que enfim o noivo chegara! À porta de casa, olhos e ouvidos curiosos, uma balbúrdia sem fim...  Dentro de casa, recriminações minhas e da futura sogra... Aos borbotões, Tiba ia contando:
  -Quartel de prontidão. Ninguém podia sair. Ninguém. O que fazer? 
  - O jeito foi expor a situação ao Coronel Demóstenes, comandante geral da tropa da fronteira. Sabem o que ele disse?
    -"Todo homem de bem deve se ater a três deveres na vida: Deus, Pátria e Família. Vá cumprir o seu terceiro dever, o compromisso assumido". Assim, recebi o aval do coronel. Então, saí de Cáceres no avião de sexta-feira.
   -Por motivos políticos, o avião foi impedido de pousar em Rio Verde.
   - Em Goiânia, esperei minha bagagem em vão. Minha mala com roupas, fardas e acessórios ficara por engano  em  Mineiros, Goiás, a quase 600 km da capital.
   - E agora? Como vou me casar sem roupas?
   - Não consegui passagem de avião de Goiânia para Rio Verde, nem no sábado, nem no domingo. Implorei, expliquei o meu drama, ofereci um bom dinheiro, mesmo assim, nada. 
   - Pedi ao Rubens que me emprestasse alguma roupa e lhe escrevesse um bilhete contando a "tragédia".
Estava, pois, explicada a presença das calças do amigo que eu recebera. E o Tiba continuou:
  - Saí de Goiânia de ônibus, na madrugada de sábado. No final do dia, sabia que não chegaria a tempo de me casar naquele maldito ônibus que, ora capengava, ora quebrava uma peça, ora atolava no barro vermelho, " num desce bagagem/sobe bagagem", para ser puxado por uma junta de bois ou por nós, os marmanjos. De nada valeram minhas preces, minhas forças ou meus conhecimentos de mecânica ao auxiliar o motorista...
   Naquela época, os 300km de Goiânia a Rio Verde não eram asfaltados. Os ônibus, velhas jardineiras, levavam 24 a 36 horas para cobrirem o percurso.
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   Antes mesmo de o Tibúrcio terminar a exposição dos infortúnios por que passara, nova notícia corria pela cidade:
   - O noivo chegou, mas não tem roupas!
   -O quê!? Não tem roupas? Mais essa...
   - Afinal, que noivo é esse, o da Glória, que nem roupa tem?
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    1956- Metade da década de 50! Rio Verde, cidade do interior, querendo desabrochar para o progresso, tinha duas lojas de artigos masculinos: sapatos, meias, camisas, cuecas samba- canção de tricoline. Ternos!? Nem pensar.
    Domingo! Comércio fechado. Foi preciso implorar ao senhor Calixto Antônio, proprietário da loja  A Diana, para atender ao noivo que não tinha roupas. Enquanto o Tibúrcio experimentava sapatos e cuecas, meus primos, sobrinhos e amigos levavam a minha casa seus ternos de casimira ou de linho. Não seria por falta de roupas que o Tiba não se casaria comigo e do jeito que eu queria...
   E foi assim, com um dos ternos do meu irmão Guimas, com uma camisa branca bastante apertada no colarinho e uma enorme cueca samba-canção, cheia de goma, trespassada na cintura (não achou o seu número), um grande sorriso nos lábios e os olhos brilhando de felicidade, que ele me esperava aos pés do altar. A mim e ao séquito de cavalheiros e damas de honra, alguns pares de alunos e alunas do Grupo escolar ou filhos e filhas de amigos, todos lindíssimos, compenetrados e felizes.
   Igreja repleta! Ouvindo as palavras do Padre Bonilla e a música suave que minha amiga Clarice cantava, eu via meu noivo de farda de gala verde-oliva, embora esta estivesse na mala extraviada, e que foi recuperada somente três dias depois do casamento.
   Assim nos casamos. Eram vinte horas de um domingo, 02 de julho de 1956.
   Felizmente o sonho não se cumprira.

E a lua de mel? Bem, foi preciso realizar, no dia seguinte, o casamento civil e esperar a "bendita" bagagem do Tiba chegar, o que aconteceu na quarta-feira. Só assim, pudemos viajar.
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Padre  Bonilla nos abençoando

O casal e as daminhas

Guimar, irmão, conduzindo-me ao altar
 
Foto oficial

No altar, com cavalheiros e daminhas


Eu escrevi esta história quando completamos 50 anos de união, nossas Bodas de Ouro, em Brasília, no ano 2006. Fizemos um livretinho para ser ofertado aos convidados. No livreto, mostramos os presentes que foram se acumulando ao longo da vida, tais como objetos pessoais e afetivos. E os filhos, Gláucia Mirtes, Douglas Cícero e Glória Mirtes. Uma pequena família que se foi aumentando com a chegada dos netos Pedro  Henrique, Mariah e Bruna e seus  respectivos pais, Josafá (esposo de Gláucia) e Marta( esposa de Douglas).
Objetos pessoais dele e meus -presentes materiais

Nossos filhos- Presentes abençoados
Estamos em Brasília desde o final de 1971.
 Moramos primeiramente em Cáceres- MT, depois em Ipameri, onde tudo se iniciou e, posteriormente, em Uberlândia-MG Brasília é a nossa cidade há 51 anos e onde filhos e netos  residem. Aqui, Tibúrcio terminou sua vida militar, alcançando postos diversos, desde Tenente, Capitão, Major na sua reserva em 1986. Depois, ainda, foi Tenente-Coronel. Quando faleceu em setembro de 2016, General de Brigada, posto que ficou registrado para sempre. Uma vida espetacular a deste meu Sargentinho e militar exemplar. Vida muito querida por todos nós da Família Guimarães Carneiro. E por todos os  companheiros de Arma e amigos que o conheceram. 

 E as cartas? O que aconteceu com elas? Àquelas 360 cartas algumas outras foram acrescentadas, bem poucas mesmo. E elas começam assim: "Minha querida esposa". Nos 60 anos de vida em comum, poucos períodos de separação ocorreram. Ainda bem...

  Agora, uma última palavra:

  Estar longe da pessoa que se ama pode influenciar um relacionamento de duas formas. Alguns romances são destruídos pela ausência de um dos companheiros. Outros, se fortalecem. Para nós a distância não foi uma inimiga.


                                      
 
UMA GALERIA MUITO ESPECIAL
Álbum-Bodas de Diamante 2016

Na EsSA-2014
Tiba e Glória 2016-Álbum Bodas de Diamante

Tiba e Glória-2014


Bodas de Diamante-2016

Bodas de Ouro-2006

Ten. Cel. na EsSA-2014



Família-2012

Família Tibúrcio e Glória-2015. 
Filhos e netos, genro e nora.


Bodas de Ouro-2006

Álbum- Bodas de Diamante-2016


Álbum-Bodas de Diamante-2016




Álbum- Bodas de Diamante-2016

Tiba, Glória e filhos













Álbum-Bodas de Diamante- 2016







Meu Tiba- Álbum - Bodas de Diamante-2016

   Completamos nossas Bodas de Diamante no dia 2 de julho de  2016.
   Tibúrcio, o Soldadinho de 1951/ Coronel de Brigada, último posto de sua  vida, faleceu em Brasília, no dia 8 de setembro de 2016. 



                       Maria da Glória Guimarães Dias
                       Brasília, 6 de março de 2022

Postado por Glória Guimarães no dia 7 de março de 2022, em Brasília-DF.







    






















5 comentários:

  1. Essa é a Glória que eu amo!!!Muitas vezes ela me contou essa história maravilhosa do seu casamento com o Tiba...Muitas vezes fui testemunha desse grande amor que os uniu e do respeito e admiração que um tinha pelo outro...Essas almas são eternas...Se reconheceram aqui na terra e viveram um grande amor...Que lindo!!!

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  2. Tia Glória!! Que história maravilhosa!! Lindas lembranças de uma vida!! Há muito não nos vemos, mas guardo na memória seu sorriso e o do saudoso Tio Tibúrcio!! Muita saúde e felicidade pra vc Tia!! Obrigada por dividir essa história tão linda e emocionante conosco!!
    Ana Alice, filha do Vilmondes.

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  3. Obrigada, Ana Alice, sobrinha querida e saudosa. Suas palavras me fazem feliz. Vamos ainda ter um tempinho de encontro, se Deus quiser! Vamos nos programar e fazer acontecer o encontro... Abraços. Tia Glória

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  4. Comentário de Amado Leite: Minha querida Amiga Glória:
    Uma verdadeira História de Amor, que sobrepuja todas as que já li, escritas pelos mais ilustres escritores; mesclada por momentos de muita angústia, sofrimento, dores, forjando assim um alicerce indescritível de um amor que avança para a eternidade! Essas tantas peripécias que me causaram uma tão grande emoção, acentuam a hombridade moral e o caráter, que vem de berço, do âmbito familiar, do meu grande Amigo Tiba, o ESBELTO INFANTE!
    Sou solidário ao Douglas, na nota 1000 ao seu querido Pai.
    Amado Leite, colega da ARTILHARIA.

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  5. Marta Pereira Guimarães disse:"Uma história de amor cheinha de emoções. KD o Noivo? Quem não acredita que uma história de amor não dura a vida inteira é porque nunca viveu... Pessoas queridas Tiba e Bitu!

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