Nadar para mim é uma das mais belas coisas da Vida. Adoro nadar!
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Braçadas e braçadas |
Alguém disse:
"A natação e a alma da gente se completam. Mergulhar na água é como mergulhar no nosso próprio eu, na nossa alma, no fundo do nosso ser." Autor desconhecido. Gostei do que disse o autor da frase. Concordo com ela e a registrei aqui.
A natação proporciona momentos a sós consigo mesmo e nos dá o prazer de ouvir a calma do ambiente submerso, que é muitas vezes inspirador. Aflorando à superfície e tomando contato com a realidade, realizamos uma dança que propicia o corpo manter-se na superfície." Flutuar, equilibrar-se na água, vencer barreiras nas águas de um rio caudaloso ou manso e, principalmente, vencer as ondas do mar, só com os seus membros, faz do homem e da mulher um ser poderoso de grande liberdade."
Nadar! Já parou para pensar como é incrível se locomover na água? Pense simplesmente na ação dos movimentos, na braçada, na pernada, na rotação do tronco, na flutuação...Todo esse conjunto é "delícia pura". Já nadei nas águas tépidas do rio Quente, em Goiás, nas águas calorosas do mar do Nordeste e nas águas frias do Sul do país. Nadei até no mar da Arábia, em 2019, nos Emirados dos Árabes, só para sentir e comprovar se havia diferença das nossas águas...Não! não houve diferença...
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Na piscina aquecida -minhas braçadas |
Hoje, gosto de nadar em piscinas. Tenho medo do mar e suas ondas. Gosto de uma piscina aquecida e salinizada, onde posso dar minhas braçadas com segurança. E onde faço belas amizades além de exercícios saudáveis e prazerosos.
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Mar em Tambaú-João Pessoa. |
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Amizades sem fim |
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Curtição na água |
A vida regrada e dedicada à natação rende uma vida saudável e feliz... E como rende...
Afinal, devo parar por aqui. Esta postagem não é para falar de mim. Pertence a uma outra pessoa: ao garoto Pedro Henrique de Araújo Guimarães Carneiro. |
O mergulho do garoto PH |
É do garotinho que está ali👆, acima, no mergulho, que vou contar sua história. É um garoto muito querido por mim, pois é o primeiro neto meu e do Tiba. Pedro Henrique nasceu em Brasília, em janeiro de 1996. Gláucia, minha filha, é sua mãe. Seu pai é o Josafá .
Foto ao lado, com o PH,ano 2020. |
Pedro Henrique e pais |
Quando PH tinha oito meses, convenci a Gláucia a colocá-lo em uma aula de natação, afirmando que eu o acompanharia, já que ela trabalhava fora e não tinha tempo para levá-lo, nem gostava de piscina. Escolheu a D `stak, uma ótima academia. E foi um presente do céu! O seu programa para bebês era um dos mais importantes naquele tempo. E continua sendo melhor ainda até hoje.
E lá fomos nós. Era setembro de 1996. Eu, muito satisfeita; o garoto meio choroso, com medo da água. Choroso só no primeiro dia. Por quê? Primeiro, porque a preparação da professora Vera, aplicando a técnica de Shantala na turma, antes da aula de natação, a doçura da professora Andrea e as canções que nos ensinava a cantar, acompanhantes e crianças, tudo contribuía para a criança se descontrair e sentir prazer naquela atividade. Veja abaixo,👇 a mestra e o aluno, nos primeiros dias. Entretanto, logo, logo, Andrea teve que partir.
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A primeira mestra |
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Os acompanhantes e os pimpolhos |
Foi substituída pela Tia Mara. E a nova mestra fez a diferença. Veja ali👉 a turminha em atividade.
Certo dia, Mara chamou a turma:
"Vamos cantar o Pintinho Amarelinho. Vamos! Cadê o pintinho?" Pedro Henrique, mais que depressa, bateu a mão direita no seu pintinho verdadeiro, como a dizer:
"Aqui está". Todos nós rimos a valer. E Mara replicou:
"Não é esse, PH! É o da Galinha Amarelinha". O tempo passou rápido. Em dezembro, PH com onze meses, já não tinha medo da água, não chorava mais, e adorava dar mergulhos e fazer piruetas no ar. Veja à esquerda, 👈 o mergulho do garoto, quase perfeito, de olhos abertos e sem beber água. Aprendeu rápido.
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Mergulhando... |
Na foto, à direita,👉 PH, descontraído, observa alguém nadando 👉 . Acredito que pensava:
Quero nadar como ele, ali! Vieram as férias. Tia Mara voltou para Belém, sua terra.
No recomeço das aulas, uma surpresa! A turma recebeu a nova tia: Leilah! A incrível Leilah! E ela, Leilah acompanhou o grupinho até o final do nível dele e foi o grande diferencial na história de Pedro Henrique e coleguinhas.
. Dali em diante, a meninada já não precisava nem de mãe, nem de vó como acompanhante. Leilah, a incrível, lhes bastava. Vejam as fotos:
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Leilah e os garotos |
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E lá vai ele! |
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PH nadou 3 metros. Viva! |
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Exercício no macarrão
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E à medida que o tempo passava, novos desafios chegavam.
Como o tempo não espera por ninguém, cumprindo uma famosa frase de efeito, vieram os primeiros resultados e as primeiras competições.
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Primeira competição |
Nesta foto aqui à direita,👉, PH participou do Dia das Crianças, em outubro de 1997. Seu prêmio foi o cartão de participação e muitas palmas pela assistência. Observem o shortinho verde que usa. Foi presente de aniversário dos primos Margarida e Rafael, filhos de Raquel e Carlinhos, amigos de infância e de traquinagem nas águas de uma piscina.
Agora, eu lhes conto um segredo de mãe: Gláucia, a mãe de PH, guarda o shortezinho até hoje. Relíquia!
Na foto seguinte, ali abaixo 👇, já no ano 1998, recebeu os troféus: uma medalha ,um peixinho de plástico e cartão de participação, sorvetes e picolés. Fotos abaixo e no final da postagem.
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Medalha e peixinho |
Em uma outra competição,salto com prancha, podemos ver na foto abaixo👇
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Salto com prancha
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Um salto inusitado |
Tempo depois, ano 2001, aluno da professora Narova, PH, é autor de um "salto espetacular" que ficou na história Depois deste salto,o garoto precisou
treinar.
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Salto espetacular? ou "de barriga"?! |
e treinar e treinar... A meninada da turma de Leilah foi coesa até o fim: PH, Carol, Clarinha, Júlia, filha do sr. Perdiz, da oficina e teatro Perdiz, Alexandre, Lorenzo e outras crianças cujos nomes não me ocorrem. Essa criançada foi crescendo em tamanho, em habilidades próprias da arte de nadar e em tudo o que o esporte proporciona: prazer, alegria, competitividade, respeito, saúde, ausência do medo e, principalmente, amizade entre eles. Todos eles, até hoje , mantém vínculos de união. E um carinho especial pela Academia D´stak. Um lugar onde iniciaram uma bela vida. E onde eu, meio de longe, via tudo e registrava os fatos até aqui, conforme prometi à Gláucia.
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Incentivo de Narova, a tia. |
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Amigos nos brinquedos. |
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Segundo lugar, com honra. |
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Carol e Pedro Henrique |
Só para você saber
💨 "Natação é um esporte muito importante para todas as idades. É um dos esportes mais primitivos. Por meio dela, o homem se divertia, e o ajudava na caça, e na sua sobrevivência. O esporte foi praticado na Grécia antiga. Uma lei de lá considerava um cidadão educado, quando ele, além de saber ler, sabia também nadar. Em Roma, fazia parte do treinamento dos soldados e da educação do povo." In Natação para Adultos-Marcelo Garcia Massaud e Célia Regina Fernandes Corrêa.
À medida que o calendário mostrava a chegada de novos tempos, eu deixei de acompanhar "In loco" o garoto PH e suas atividades. Ele crescia para a vida. Era preciso deixá-lo viver por si mesmo. Crescer! Crescer na natação que escolheu como esporte e nas diversas atividades de um jovem em formação. Tornou-se um ótimo nadador de crawl, de costas, borboleta ou golfinho e peito... É dono de vigorosas braçadas e destemido no mar e nos rios. Pode não ser um Gustavo Borges ou um Fernando Scherer, mas quem sabe?... Ele continua firme, nadando... Veja aqui abaixo👇
O jovem Pedro Henrique, na vida de estudante, enfrenta o segundo grau, o vestibular- o Enem- e o curso na UnB- Engenharia de Computação. E jamais deixou de lado o seu esporte preferido- natação. Sempre foi apoiado pela família.
FAMÍLIA! Amorosamente, voltamos os olhos cheios de gratidão em direção aos nossos antepassados- Guimarães e Dias Carneiro ( Zuquinha, meu pai, e Lonchim Dias Carneiro, pai do Tibúrcio ) e Fernandes de Araújo (João Atanásio e Elisa, pais de Josafá ).Na última foto desta postagem, apresentamos a Família de PH: os avós paternos, João e Elisa, (já falecidos); e os avós maternos, Glória e Tibúrcio e seus pais, Gláucia e Josafá.
Postado por Glória Guimarães em 30 de janeiro de 2021